Tecnosfera: mundo dos objetos,
pautada na tecnologia e na ciência, cria próteses territoriais nos lugares. “A tecnosfera se adapta aos
mandamentos da produção e do intercambio e, deste modo, freqüentemente traduz
interesses distantes; desde, porem, que se instala, substituindo o meio natural
ou o meio técnico que a precedeu, constitui um dado local, aderindo ao lugar
como uma prótese.”
(SANTOS,
2004, p.256).
Técnicas: “As técnicas são um
conjunto de meios instrumentais e sociais, com os quais o homem realiza sua
vida, produz e, ao mesmo tempo, cria espaço”
(SANTOS,
2004, p. 175).
Psicosfera: é o mundo das
ações, vem estimular o imaginário. “A psicosfera,
reino das idéias, crenças, paixões e lugar da produção de um sentido também faz
parte da produção desse ambiente, desse entorno da vida, fornecendo regras à
racionalidade ou estimulando o imaginário”
(SANTOS,
2004, p.256).
Zonas
luminosas: nas cidades “a
‘naturalidade’ do objeto técnico cria uma mecânica rotineira, um sistema de
gestos, sem surpresa”
(SANTOS,
2004, p. 326).
Zonas
opacas: “são os espaços do
aproximativo e da criatividade, opostos às zonas luminosas, espaços da exatidão.”
(SANTOS, 2004, p.
326).