O ar em movimento tem o poder de transportar grandes volumes de sedimentos. Sempre que há falta de vegetação ou umidade para manter as partículas da superfície unidas, os grãos soltos podem ser levantados e transportados pelo vento. O material levado pelo vento é, em si, um eletivo agente da erosão, esculpindo rochas em várias formas. Estas incluem os ventifactos, rochas que foram desgastadas por partículas transportadas dentro do fluxo de ar, e yardangs. Cristas do deserto moldadas pelo vento (ver pág. 284). Ao retirar o material solto, o vento expõe a rocha a intemperismo e erosão adicionais, resultando na transformação ativa da superficie da Terra por esses dois processos. Até que as paisagens da Terra fossem cobertas por vegetação no período Permiano, o vento foi, provavelmente, um agente de erosão tão importante quanto a água.
A erosão eólica ocorre principalmente em regiões áridas ou desérticas. Apenas os grãos menores, do tamanho de uma partícula de areia finíssima ou argila, são levantados para o alto na corrente de vento. O transporte de grãos maiores ocorre em um processo chamado de "salto", no qual os grãos são levantados a até I metro no ar e levados brevemente, antes de caírem de volta no chão. Conforme retorna à superficie, cada partícula colide com outros fragmentos que são grandes demais para ser levantados e os desvian" num movimento de crepitação. Isso resulta na formação de ondulações e dunas.
Fonte: FGV / GVces